Candidata à presidência da API participa de sessão especial em comemoração ao Dia do Jornalista
A Câmara Municipal de João Pessoa realizou na segunda-feira (6), uma sessão especial em homenagem ao ‘Dia do Jornalista’ (comemorado oficialmente nesta terça-feira – 7). Na oportunidade fez uma homenagem aos profissionais da imprensa.
A mesa da sessão especial alusiva ao 'Dia do Jornalista' foi presidida por Sandra Marrocos e secretariada por Jorge Camilo, com a participação do jornalistas Lívia Karol (secretária da Comunicação da Prefeitura Municipal de João Pessoa - PMJP), Angélica Lúcio (editora-geral do Jornal da Paraíba), Marcela Sitônio (diretora de Jornalismo da Assembléia Legislativa da Paraíba e vice-presidente da Associação Paraibana de Imprensa – API)), Land Seixas (presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraiba), Jorge Rezende (secretário da Comunicação da Câmara Municipal de João Pessoa - CMJP) e Pedro Nunes (chefe do Departamento de Comunicação - Decom - da Universidade Federal da Paraíba).
Na ocasião, aconteceu uma homenagem aos jornalistas Gonzaga Rodrigues, Maria José Limeira e Carlos Aranha, além de uma homenagem póstuma ao jornalista Luiz Augusto Crispim, falecido recentemente.
Liberdade e diploma
As principais temáticas discutidas pelos profissionais foram sobre a liberdade de expressão, a exigência do diploma para exercer a profissão de jornalista, a Lei de Imprensa e as demissões em massa que ocorreram nos Diários Associados no estado.
O secretário da Comunicação da Câmara, Jorge Rezende, destacou a melhoria do ambiente das redações com a crescente inclusão das mulheres “tornando um clima mais leve e dando um salto de qualidade”, a falta de intercâmbio entre as gerações – “uma redação mais heterogênia” – e solicitou da Associação Paraibana de Imprensa e do Sindicato da categoria para criarem “formas de dar mais amparo” aos profissionais da área. “Têm colegas em dificuldades financeiras e passando por problemas de saúde. Temos de pensar num trabalho para dar assistência aos colegas”.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas incluiu nas discussões a questão dos baixos salários da categoria e enfatizou que “a regulamentação da profissão corre riscos e tem que se discutir a Lei de Imprensa”. Ele aproveitou o momento para solicitar dos vereadores uma sessão especial com o pessoal dos Diários Associados para discutir acerca das demissões ocorridas no jornal O Norte.
Angélica Lúcio, editora-geral do Jornal da Paraíba, também enfatizou a regulamentação da profissão. “Se não é para ter diploma para jornalista, não é para ter diploma para nada. Dizem que o médico precisa de diploma porque mexe com a vida. E se alguém escrever uma calúnia de forma irresponsável sobre alguém? Será que não vai mexer com a vida dessa pessoa também?”, questionou.
O chefe de Departamento do Curso de Comunicação da UFPB, Pedro Nunes defendeu que a formação dos jornalistas precisa ser redimensionada. “O Curso de Comunicação se transforma através de sua dinâmica própria O profissional precisa ter compromisso com a sociedade, sempre em sintonia com o movimento social; a informação como a interpretação da sociedade”, afirmou.
Os vereadores destacaram que os jornalistas são uma ponte entre o Legislativo a sociedade. “São nossos colegas. Muitas vezes comentam os fatos conosco. Escutando as reivindicações da população e analisando as informações dadas a ela”, lembrou Raíssa Lacerda. “Precisamos que a nossa mensagem seja passada para a população e esses profissionais nos possibilitam a reflexão”, inferiu Benilton Lucena.
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